Catanduva registra dois acidentes de trabalho por dia


Catanduva registrou 963 acidentes de trabalho em um ano. A média é de 2,6 acidentes por dia, contabilizados na cidade. Os dados são do Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho (AEAT) divulgado no ano passado com base nos registros do ano de 2013. O anuário consta no site da Previdência Social.
 
Foram contabilizados, no levantamento, 534 acidentes típicos com o chamado CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), um documento que é utilizado para o reconhecimento de um acidente no ambiente de trabalho. Outros 168 casos ocorreram no trajeto para o trabalho, além de quatro doenças de trabalho. Uma morte foi registrada em 2013 e outros 257 casos não foram registrados sem o CAT. 
 
A quantidade é expressiva, mas no ano anterior, o número em Catanduva era ainda maior. Isso porque em 2012 foram contabilizados 1.020 acidentes de trabalho. Uma média de 2,7 registros por dia.  Do número total, 591 foram acidentes típicos, com o CAT, 151 dos casos ocorreram no trajeto, além de duas doenças de trabalho. Cinco mortes por acidente de trabalho foram registradas em 2012.  Outros 276 casos não foram registrados com CAT.
 
De acordo com a Previdência Social, o documento auxilia pesquisadores e estudantes, além de ser uma ferramenta importante no monitoramento de acidentalidade no país. 
 
No ano passado uma morte foi registrada
 
Os números de 2014 e de 2015 ainda não foram divulgados. Mas, no ano passado, a imprensa tomou conhecimento de uma morte por acidente de trabalho. A vítima de 27 anos, era funcionário de uma construtora e sofreu um choque provocado por uma descarga elétrica. Ele estava internado no Hospital Padre Albino, em estado grave, mas morreu pouco tempo depois.
 
De acordo com o boletim de ocorrência, ele trabalhava na construção de casas populares quando teria tomado a descarga. O grupo responsável pela obra lamentou o diagnóstico de morte cerebral do funcionário.
 
Segundo o comunicado oficial, o funcionário foi encontrado na manhã de segunda-feira (27) deitado no chão em frente ao padrão de energia (quadro de entrada). “Ele usava EPI (Equipamento de Proteção Individual) e recebeu os primeiros socorros ainda no local pela equipe de saúde permanente do canteiro de obras até a chegada do SAMU. Desde então, estava internado no Hospital Padre Albino e a empresa estava prestando a assistência necessária à família”, diz o comunicado oficial. O caso está sendo investigado.


Fonte: O Regional

Tecnico em Segurança do Trabalho



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